ERIC HIROMOTO TANINAKA
OTORRINO LARINGOLOGISTA
& CIRURGIA CABEÇA E PESCOÇO
ÁREAS DE ATENDIMENTO
CIRURGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO
O Dr Eric Taninaka, como cirurgião especialista em cabeça e pescoço, se dedica em tratar tumores benignos e malignos da região da face, fossas nasais, seios paranasais, boca, faringe, laringe, tireoide, glândulas salivares, tecidos moles do pescoço e paratireoide. Veja a extensão das suas atuações.
CIRURGIAS DE CABEÇA E PESCOÇO
Linfonodo sentinela para câncer de boca
É um Procedimento de diagnóstico para tumores iniciais de boca que não possuem metástase no pescoço. Método inovador que pode evitar uma cirurgia mais extensa no pescoço, ocasionando menos morbidade.
Radioablação de Tireoide
O procedimento emprega uma agulha termocoaguladora, guiada por ultrassom, para ablação de nódulos tireoidianos. O calor gerado na ponta da agulha destrói as células do nódulo, levando à absorção pelo organismo e à formação de uma cicatriz local.
Retirada de Cisto branquial e cisto tireoglosso.
Cistos tireoglosso e branquial são anomalias congênitas, sendo o tireoglosso comum na linha média do pescoço, resultante do deslocamento da glândula tireoide durante o desenvolvimento fetal. O cisto branquial, por sua vez, é um tumor benigno na região lateral do pescoço, decorrente da falha na reabsorção dos restos do aparelho branquial na fase embrionária.
Sialoendoscopia
A sialoendoscopia é um procedimento endoscópico realizado nos canais das glândulas salivares.
Câncer de boca
A cirurgia oncológica abrange procedimentos especializados para tratar câncer de boca, laringe e faringe, realizados por uma equipe experiente.
Paratireoidectomia
Paratireoidectomias, cirurgias para tratamento de hiperparatireoidismo primário ou secundário.
Esvaziamento Cervical
Procedimento utilizado para prevenir ou erradicar metástases nos linfonodos da região do pescoço.
Submandibulectomia
Retirada das glândulas salivares abaixo do assoalho da boca visando tratar ou previnir doenças previstas em diagnóstico médico.
Parotidectomia
Retirada as glândulas parótidas, localizadas na face e próximas à região das orelhas.
Tireoidectomia
Remoção cirúrgica da totalidade ou de parte da glândula tireoide.
SAIBA MAIS
SOBRE:
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TIREÓIDEA tireoide é uma glândula que fica na frente do pescoço e tem a forma de uma borboleta, com dois lobos de cada lado da traqueia unidos pelo istmo. Ela produz dois hormônios que contêm iodo, a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), que controlam a velocidade do metabolismo, influenciam o desenvolvimento do corpo e a atividade do sistema nervoso. Nódulos na tireoide são bastante comuns e, felizmente, entre 90% e 95% desses nódulos são benignos. Os tipos mais comuns de câncer de tireoide são o carcinoma papilífero e o carcinoma folicular. O carcinoma papilífero representa mais de 80% dos casos, tem crescimento lento e, apesar de poder se espalhar para linfonodos no pescoço, geralmente apresentam bom prognóstico. O diagnóstico baseia em achados no ultrassom de tireoide e punção aspirativa com agulha fina ( PAAF) do nódulo suspeito. O tratamento consiste na tireoidectomia parcial ou total e dependendo do caso, complementação de radioiodoterapia
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GLÂNDULAS SALIVARESGlândulas salivares são responsáveis pela produção da saliva para lubrificação da boca e faringe além de enzimas no processo de digestão dos alimentos. A grande maioria dos tumores que acometem as glândulas salivares e em especial a glândula Parótida, são tumores benignos como adenoma pleomorfico e tumor de warthin Em geral, o risco de neoplasia é inversamente proporcional ao tamanho das glândulas salivares. Cerca de 85% dos tumores de glândulas salivares ocorrem nas glândulas parótidas, seguidos pelas glândulas submandibulares e glândulas salivares menores, e por volta de 1% acomete as glândulas sublinguais. E quanto menor a glândula, maior a chance de ser um tumor maligno ( câncer), sendo os mais comuns o carcinoma mucoepidermoide e adenoide cístico. Aproximadamente 75 a 80% são nódulos solitários benignos, de crescimento lento, móveis, indolores, localizados sob pele ou mucosa sadia. Às vezes, quando císticos, são moles, porém mais frequentemente são firmes. O tratamento se baseia na remoção da glândula em si. No caso de parótida em particular, a cirurgia de parotidectomia baseia na dissecção do nervo facial que penetra no meio da glândulas Parótida e a divide em lobo superficial e profundo, sendo o responsável pelos movimentos da mímica facial. Nos casos de tumores malignos, a cirurgia pode ter adição do procedimento chamado esvaziamento cervical ( em casos de linfonodos comprometidos por metástase) e seguido por radioterapia.
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LARINGEA laringe (onde estão localizadas as cordas vocais) é o órgão da voz e fica entre a parte posterior da língua e a traqueia. Além da fala, ela é importante para a proteção dos brônquios e pulmões de partículas de alimentos durante a deglutição. A laringe é dividida em: Supraglote, que fica acima das cordas vocais e contém a epiglote, responsável por fechar a laringe durante a deglutição, encaminhando o alimento para o esôfago e impedindo a passagem de partículas para os pulmões. Glote, onde estão as cordas vocais; Subglote, localizada abaixo das cordas vocais. Por isso, um tumor da laringe pode afetar a voz, a deglutição ou a respiração. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), são esperados 6.470 novos casos de câncer de laringe em homens e 1.180 em mulheres para cada ano do triênio 2020-2022. O risco estimado para a população brasileira é de 6,20 casos novos a cada 100.000 homens e de 1,06 casos novos a cada 100.000 mulheres. Praticamente todos os cânceres de laringe originam-se nas células escamosas, que revestem o interior do órgão e são chamados de carcinomas de células escamosas ou espinocelulares. Os tumores da laringe não costumam causar sintomas no início, a não ser quando ocorrem nas cordas vocais. Se for diagnosticado e tratado em fase inicial, o câncer de laringe pode chegar a 90% de chance de cura Os sintomas mais comuns são: Irritação ou dor de garganta que piora com a deglutição e não passa em duas semanas; Rouquidão e mudança de voz, que persistem por mais de 15 dias; Aparecimento de nódulo no pescoço; Pigarro ou tosse constante; Dor ou dificuldade para engolir; Dificuldade para respirar; Perda de peso inexplicável. Principal fator de risco é o tabagismo e o álcool. Outro fator de risco é o refluxo gastro esofágico. O diagnóstico é feito com exame de laringoscopia no qual podemos visualizar a região da laringe e a partir disso, fazer uma biopsia da lesão tumoral para confirmação anátomo patológico do câncer em questão. Exames de imagem como tomografia e ressonância magnética são complementares ao estudo de estadiamento do câncer de laringe( para saber qual estagio está o tumor) O tratamento pode ser cirurgia, quimioterapia e/ ou radioterapia. Dentro das modalidades cirúrgicas, existe cirurgia cirurgia endoscópica com laser para casos iniciais e selecionados e a cirurgia aberta convencional, as laringectomias seja ela parcial ou total. O esvaziamento cervical, que é retirada dos linfonodos, também pode ser realizado durante o procedimento cirúrgico quando indicado.
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CÂNCER DE BOCA OU CÂNCER ORALO câncer de boca ou câncer oral inclui tumores que podem se desenvolver em várias partes da boca, em seu revestimento interno (mucosa), nas gengivas, na parte visível da língua, no soalho bucal (a parte que fica embaixo da língua), no palato (céu da boca) e na área atrás dos dentes do siso, chamado de trígono retromolar. Esta em quinta posição dos câncer mais frequente em homens, tendo como principal fator de risco o tabagismo em todas as suas formas (cigarro, cachimbo, charutos, rapé e fumo mascado), e o etilismo. Outros fatores de risco são má higiene oral, trauma crônica (próteses dentarias mal adaptada, mordiscadura), exposição ao sol, dieta pobre em verduras e frutas. A sintomas e sinais de câncer de boca são : Ferida na boca que não cicatriza (sintoma mais comum) Dor na boca que não passa (comum em fases mais avançadas do câncer) Nódulo persistente ou espessamento de qualquer local da boca Área vermelha ou esbranquiçada de qualquer local da boca Dificuldade para abrir a boca ou para mastigar Dificuldade para mover a mandíbula ou a língua Dormência da língua ou de outra área da boca Inchaço da mandíbula que faz dentadura ou prótese desencaixar ou incomodar Dentes que ficam moles ou frouxos na gengiva ou dor em torno dos dentes ou da mandíbula Sangramento na boca Mau hálito persistente Perda de peso inexplicável O diagnóstico baseia se na biopsia da lesão e exames complementares como tomografia computadorizada e ou ressonância magnética para avaliação da extensão do câncer. O tratamento normalmente é cirurgia com ressecção do câncer primário com procedimento chamado esvaziamento cervical, no qual removemos os linfonodos do pescoço. Dependendo do caso, há indicação de radioterapia e ou quimioterapia.
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GLÔMUS CAROTÍDEOTumores de glômus carotídeo são neoplasias raras, com incidência inferior a 0,5%. Derivados do sistema paraganglionar e localizados na bifurcação carotídea. São altamente vascularizadas, e de crescimento lento, apresentando aspectos benignos em sua grande maioria. Podem ser unilaterais ou bilaterais

ERIC TANINAKA
O Doutor Eric se formou em medicina pela Faculdade Evangélica do Paraná em 2012. Finalizou sua residência em Otorrinolaringologia pelo Hospital Universitário Evangélico de Curitiba em 2015. Finalizou a residência de Cirurgia Cabeça e Pescoço em 2017. Foi preceptor do serviço de otorrinolaringologia na área de cirurgia de cabeça e pescoço no Hospital Cruz Vermelha nos anos de 2017 e 2018. Também foi preceptor do serviço de otorrinolaringologia na área de cirurgia de cabeça e pescoço do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba em 2018 e 2019.