Cigarro e Câncer: Entenda os Riscos para a Saúde
- Eric Taninaka
- 18 de ago.
- 2 min de leitura

O cigarro é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de vários tipos de câncer. Mesmo com todos os alertas de saúde, milhões de pessoas ainda fumam e expõem o corpo diariamente a substâncias altamente nocivas.
O que existe dentro do cigarro
O cigarro contém mais de 4.700 substâncias químicas, sendo pelo menos 70 cancerígenas comprovadas. Entre elas estão:
Nicotina (que causa dependência)
Alcatrão
Monóxido de carbono
Metais pesados (chumbo, cádmio, arsênio)
Essas substâncias agridem diretamente as células do corpo, favorecendo mutações que podem se transformar em câncer.
Cigarro e câncer de cabeça e pescoço
O tabagismo está diretamente relacionado ao câncer de boca, língua, garganta e laringe. Sintomas de alerta incluem:
Feridas na boca que não cicatrizam
Rouquidão persistente
Dificuldade para engolir
Dor ou sangramento sem causa aparente
O risco aumenta ainda mais quando o cigarro é associado ao consumo de álcool.
Outros tipos de câncer ligados ao cigarro
Além da região da boca e garganta, o cigarro pode causar:
Câncer de pulmão (responsável pela maioria das mortes ligadas ao fumo)
Câncer de bexiga
Câncer de pâncreas
Câncer de rim
Câncer de esôfago
Praticamente todos os órgãos podem ser afetados pelas substâncias tóxicas do tabaco.
Benefícios de parar de fumar
O corpo começa a se recuperar logo após o abandono do cigarro:
Após 20 minutos: a pressão arterial e os batimentos cardíacos se normalizam.
Após 1 ano: o risco de infarto cai pela metade.
Após 10 anos: o risco de câncer de pulmão diminui quase 50%.
Após 15 anos: o risco de doenças cardiovasculares se aproxima ao de quem nunca fumou.
Como parar de fumar
Parar de fumar pode ser um desafio, mas existem estratégias que facilitam o processo:
Adiar o primeiro cigarro do dia: quem fuma logo ao acordar tem maior dependência da nicotina. Se você conseguir estender esse primeiro cigarro, mesmo que por 30 minutos ou 1 hora, já estará treinando seu corpo a reduzir a dependência. Com o tempo, esse intervalo pode ser aumentado até que o cigarro deixe de ser necessário.
Acompanhamento médico e psicológico – o apoio profissional aumenta muito as chances de sucesso.
Medicamentos e adesivos de nicotina – podem ser indicados em alguns casos para reduzir os sintomas de abstinência.
Participação em grupos de apoio – compartilhar experiências ajuda a manter a motivação.
Mudança de hábitos – praticar exercícios, beber mais água e evitar gatilhos que levam ao cigarro, como álcool ou café em excesso.
✅ Conclusão
O cigarro é um dos principais inimigos da saúde e está fortemente ligado ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer. Parar de fumar é a decisão mais importante para reduzir os riscos e aumentar a qualidade e a expectativa de vida.